domingo, 14 de julho de 2013

Vinhos e Doces ao Som da Marselhesa - Sinopse

 Em 2003, houve o lançamento do Vinhos e Doces. Neste livro, apresentei os aspectos históricos da trajetória da Colônia Francesa de Santo Antônio do Quilombo, no município de Pelotas, RS. Nos anexos, foi incluída a genealogia das famílias fundadoras desta Colônia.   



BETEMPS, Leandro Ramos. Vinhos e Doces ao Som da Marselhesa: um estudo sobre os 120 anos de Tradição Francesa na Colônia Santo Antônio em Pelotas-RS. Pelotas: UCPel, 2003. 204 p. [segunda tiragem em 2006, pela UCPel, esgotado].



SINOPSE


“Vinhos e doces ao som da Marselhesa” apresenta um estudo sobre os 120 anos de tradição francesa na colônia Santo Antônio, no distrito de Quilombo, interior do município de Pelotas-Rs. Este trabalho de pesquisa que serviu para a obtenção do título de especialista em Patrimônio Cultural: Conservação de artefatos, no curso de Pós-Graduação em Artes, da Universidade Federal de Pelotas, em dezembro de 2000; sob a orientação do Professor Mestre Mario Osorio Magalhães. O trabalho foi um amadurecimento da pesquisa iniciada no curso de Licenciatura Plena em História, realizado pelo autor na mesma universidade.

O interesse pela pesquisa surgiu do fato do autor ser descendente de algumas das 42 famílias fundadoras da dita colônia, mais conhecida como colônia Francesa. E buscar um maior entendimento sobre a história desse grupo étnico, que se tornou justamente o objeto da pesquisa. O trabalho teve como objetivo geral, comprovar a existência do grupo étnico francês em Pelotas, divulgar o patrimônio cultural e histórico existente na colônia Santo Antônio; assim como sua importância para o Rio Grande do Sul e especialmente para Pelotas. A colônia Santo Antônio é a única colônia francesa no Rio Grande do Sul e muito contribuiu para Pelotas ser conhecida como a Capital do Doce.

Para comprovar a existência do grupo étnico foi necessário: buscar sua história, mapear as famílias e seus traços culturais e verificar que aqueles indivíduos compartilhavam tradições e um sentimento mútuo de pertença. Para que um grupo exista é necessário que ele tenha um sentimento de querer ser e sentir-se pertencente a um determinado grupo. Para tal é necessário que tenham símbolos de diferenciação quando estiverem na fronteira étnica.

Desde o início o autor preocupou-se para que o trabalho não fosse puramente acadêmico, mas para que o grupo étnico pudesse ter um envolvimento maior com o legado francês, a história da colônia e servisse também para alertar a comunidade para uma revitalização do patrimônio herdado. Principalmente em relação às antigas casas em pedra e o Obelisco erguido pelos franceses em 1930 para a comemoração do cinquentenário da fundação da colônia, pois se nada for feito, dentro em pouco tempo poderão desaparecerem e os descendentes das famílias francesas poderão esquecerem da Marselhesa, enquanto bebem seus vinhos e comem seus doces.



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