quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Cemitérios de Pelotas - Fontes históricas


A produção historiográfica e o material de pesquisadores publicados sobre os cemitérios de Pelotas apontam para alguns dos primeiros locais de sepultamento na região de Pelotas.

As principais fontes parecem ser:



1) As Atas da Câmara de Vereadores que tiveram início em 1832 e parcialmente já publicadas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas - IHGPel. Algumas Atas trazem referências sobre cemitérios naquelas freguesias originadas de Pelotas, assim como o processo de instalação do Cemitério de São Francisco de Paula (utilizado ainda hoje, no bairro Fragata).




2) O manuscrito "Revalidação da matrícula dos irmãos até 1853 da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Padroeiro São Francisco de Paula", escrito por José Vieira Pimenta, em 1856 e transcrito no artigo "Fundação de Pelotas – acontecimentos (3)" por João Simões Lopes Neto, publicado em 1916 no jornal A Opinião Pública; e depois também por Mario Osorio Magalhães, no capítulo sobre José Vieira Pimenta, no "Pelotas: Toda Prosa", publicado em 2000.



3) Os apontamentos deixados por Alberto Coelho da Cunha e que fazem parte de documentos que pertencem ao Fundo Alberto Coelho da Cunha, no Arquivo da Bibliotheca Pública Pelotense. Parte foi publicada em diversos artigos chamados "Antigalhas de Pelotas", por volta de 1928, pelo próprio Coelho da Cunha no Jornal pelotense, "A Opinião Pública".   


4) Fernando Luiz Osório também faz algumas citações no livro "A Cidade de Pelotas", publicado em 1922.






A partir deles, outros publicaram artigos reproduzindo no todo ou em parte, por exemplo: 

Euclides Castro na "Revista Princeza do Sul", por volta de 1947; 

Heloísa Assumpção Nascimento reproduz parte no livro "Arcaz de Lembranças", publicado em 1982 e no "Nossa Cidade era assim", volume 1, publicado em 1989. 

Depois, no verbete "Cemitérios", publicado no "Dicionário de História de Pelotas", em 2010, pela UFPel, com organização dos professores Beatriz Loner, Lorena Gill e Mario Osorio Magalhães.



Mesmo sem esgotar as possibilidades sobre o tema, apresento a lista dos cemitérios utilizados pelos pelotenses:

  
1) Campos próximos (aprox. 1780 – 1812)
Antes da implantação de pequenos núcleos populacionais pelo saco do Laranjal, curso do Arroio Pelotas, margens do Canal São Gonçalo e costas dos Arroios Santa Bárbara e Fragata, as pessoas eram enterradas em pleno campo, distante das habitações, ou levadas para serem sepultadas na Vila de Rio Grande. Com a criação da Freguesia de São Francisco de Paula, as inumações começaram a serem feitas no local.
2) Cemitério Boa Vista (1812-1818)
Neste período, 8 corpos foram sepultados neste local, sendo ali sepultado o dono do primeiro registro de óbito realizado na nova Freguesia. Atualmente existe um Cemitério na localidade da Boa Vista, nas imediações da Sanga Funda ou Areal, mas tudo indica não ser o mesmo lugar. Seria este o lugar onde morava o Padre Felício (na atual Rua Gonçalves Chaves – antiga Rua Alegre)? Teriam sepultado ali os primeiros mortos da Freguesia até que a Igreja fosse construída e pudesse receber os mortos como era costume ainda naquela época? Seria o nome primitivo que recebeu o primeiro cemitério que foi construído já no ano seguinte e ficou conhecido por Cemitério Santa Cruz? Seria algum campo santo aberto próximo à atual rua Marcílio Dias – antiga Rua Boa Vista? Haveria algum cemitério neste campo alagadiço que descia em direção ao antigo leito do Arroio Santa Bárbara? Provavelmente, esse cemitério se localizava próximo de onde atualmente está a comunidade Católica Santo Antônio (que pertence a Paróquia Senhor Ressuscitado da Comarca Norte de Pelotas). O templo atual é de 1948, erguido onde havia uma capela primitiva, sede da Freguesia de Santo Antônio da Boa Vista (1858). Na propriedade, havia desde 1800/1810, o Oratório da Fazenda da Boa Vista.   
3) Cemitério do Capitão–mor Antônio Francisco dos Anjos (1813)
No ano de 1813, são registrados 4 sepultamentos no cemitério existente na Fazenda do Capitão-mor Antônio Francisco dos Anjos. Possivelmente o cemitério seja anterior a criação da Freguesia, embora não parece ter havido outros registros neste lugar.
4) Cemitério da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão (1813-1855...)
Às vezes consta como sepultado no Cemitério da Capela, às vezes aprece apenas como sepultado na Capela, porém o certo é que 18 sepultamentos foram registrados neste período. O cemitério seguiu a existir, passando a ser sede de Freguesia tendo livros próprios para os registros.
5) Cemitério de Antônio Pereira da Cruz (1832)
Neste ano surge um registro de óbito realizado no Cemitério de Antônio Pereira da Cruz, sendo um Oratório filial da Matriz de São Francisco de Paula.
6) Cemitério de Pelotas (1813-1855...)
Desde 1813 aparecem registros de sepultamentos realizados em “Pelotas”, aqui considerado com um dos núcleos onde a população foi se fixar. Às vezes aparece como Cemitério de Pelotas, filial da Matriz de São Francisco de Paula; às vezes aparece como Oratório da Fazenda de Pelotas, ou de Nossa Senhora dos Prazeres de Pelotas, ou como Oratório da Fazenda de dona Isabel de Pelotas. Todos parecem indicar o mesmo lugar, a Fazenda de Isabel da Silveira, no atual Laranjal. Somam-se 42 sepultamentos. 
7) Cemitério da Igreja de Nossa Senhora da Consolação do Boquête (1824-1833)
Inicialmente dependente da Matriz de São Francisco de Paula, essa Igreja tornou-se sede de Freguesia com uso de livros próprios para registros eclesiais. Ainda assim, 8 sepultamentos foram registrados como ocorridos no Cemitério da Igreja de Nossa Senhora da Consolação do Boquête ou às vezes citada como simplesmente Capela do Boquête, que atualmente refere-se ao atual municípios de Capão do Leão e Morro Redondo.
8) Cemitério da Igreja de Nossa Senhora da Luz (1824-1855)
Em 1821, José Bernardino Vitória dos Santos pediu ao Vigário Geral Interino do Rio Grande do Sul, licença para construir uma ermida de Nossa Senhora da Luz, assim como um campo murado nos fundos da Igreja para servir de jazigo aos mortos. Em 30/05/1823, foi concedida a licença e já se achava adiantada a construção da capela. O cemitério foi benzido em 26/10/1823, pelo Frei Bernardino do Espírito Santo Ferreira. Em 30/08/1824, foi consagrada a capela-mor. E a partir de 1824 aparecem registros de óbitos, cujos sepultamentos foram realizados na Capela, Oratório ou Ermida de Nossa Senhora da Luz, às vezes como catacumbas, às vezes como cemitério, às vezes ainda aparecem como catacumbas do cemitério. Parecem indicar o mesmo lugar, mesmo que os sepultamentos tenham ocorrido dentro ou fora da capela, em cemitério ou em catacumbas. Iniciado um cemitério, parece que nunca se desenvolveu o suficiente. Fernando Osório, no A Cidade de Pelotas informa ter ali existido um cemitério subterrâneo, que ao lado esquerdo do primeiro templo, havia tampas de ferro com fortes gonzos e fechos, que deve ter sido obstruído pela construção de igreja maior, hoje também substituída por templo mais novo. Em 17/01/1852, os moradores Bernardo Marques de Souza Prates, Ana Marques da Souza Prates, Antônio Marques de Oliveira, José Rodrigues Candiota e Manoel Gonçalves dos Santos, todos da Irmandade de Nossa Senhora da Luz, pediram concessão da Câmara para edificarem em terrenos daquela Capela um jazigo subterrâneo para si e suas famílias, para o que obtiveram a necessária licença da mesma Irmandade, e cuja obra tendo sido principiada, lhes foi pelo fiscal da Câmara embargado e depois permitido uso até que se estabeleça o cemitério da Santa Casa, ficando desde logo inutilizado o jazigo para o que os suplicantes assinaram termo nesta Câmara. Em 10/04/1855, o vereador Vicente José da Maia, requereu o fechamento do Cemitério da Luz, por ser impróprio o local. Foram contados 54 sepultamentos, sendo talvez 5 destes ocorridos dentro do templo.
9) Cemitério Santa Cruz (1812-1819)
Em terreno baldio na Rua Almirante Barroso (antiga Rua das Fontes) esquina Avenida Bento Gonçalves (antiga Rua do Passeio Público) foi instalado o cemitério para a Freguesia recém instalada. Estava a cargo da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Padroeiro São Francisco de Paula e funcionou por 7 anos, 2 meses e 11 dias. Em 31/12/1819 a Irmandade mandou fechar o cemitério sendo aberto outro atrás da Matriz. Em 20/11/1846, uma procissão saindo da Matriz trouxe a Santa Cruz das Missões que foi cravada no centro do espaço onde havia o cemitério, por isso ao se referirem ao antigo cemitério passou-se a chamar de: o da Santa Cruz. Entre 1812 e 1819 são identificados 103 sepultamentos indicados como sendo na Matriz ou no Cemitério da Matriz que entende-se como sendo neste cemitério.
10) Cemitério da Matriz ou Fundos da Matriz (1820-1825)
A partir de 01/01/1820, os sepultamentos passaram a ocorrer nos fundos da Matriz São Francisco de Paula, no lado que dá para a Rua Quinze de Novembro (antiga Rua São Miguel). A Irmandade do Santíssimo Sacramento e Padroeira mandara murar o terreno dos fundos da Matriz e constriur linhas de catacumbas. A ideia era trazer o cemitério mais para perto da Matriz, assim como acabar com os sepultamentos dentro do templo. Desde 15/02/1814 foram realizados enterramentos dentro do corpo da Igreja, entre eles o do Padre Felício em 1818. Entre os benfeitores deste cemitério estavam Antônio Francisco dos Anjos, Joaquim Francisco Ilha e sua esposa Eusébia Maria de Assunção que fizeram doações entre 1819 e 1820. Depois desta data os sepultamentos dentro da Igreja cessaram, ainda com poucas exceções até 1827. Este cemitério durou apenas 5 anos, 2 meses e 13 dias quando foi fechado em 13/03/1825 e depois demolido. O material foi reutilizado para a construção da capela-mor. A Irmandade do Santíssimo e Padroeiro mandou abrir cemitério maior na rua do passeio. Entre 1820 e 1824 são registrados 132 sepultamentos, sendo 30 como catacumbas da Matriz, 69 como cemitério da Matriz e 33 simplesmente como na Matriz. Boa parte dos sepultados dentro ou fora da matriz deve estar neste número.
11) Cemitério dos Livres (1823)
Nos registros eclesiásticos de óbitos, constam sepultamentos em lugares ainda não identificados, um destes lugares é o Cemitério dos Livres, onde foram sepultados 9 corpos em 1823. Este local não é mais citado nos registros.
12) Cemitério de Pelotas ou do Passeio (1825 – 1855)
A Irmandade precisava abrir um cemitério maior e em 13/03/1825 uma reunião da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Padroeiro diz ter murado novo terreno e construído catacumbas para que o cemitério fosse transferido. O terreno ficava na Avenida Bento Gonçalves (antiga Rua do Passeio Público) com fundos para a Rua General Argolo (antiga Rua da Vigia), limitando-se a oeste com a Rua General Osório (antiga Rua Augusta) e a leste com a Rua Andrade Neves (antiga Rua das Flores). O cemitério ficava mais sobre a Rua Augusta devido às proximidades de um charco que abria saga sobre a Rua da Vigia, hoje a sanga está canalizada. Em 1844, e depois em 1852 e 1855, houve reformas como a instalação e posterior ampliação de capelinha e a construção de novas catacumbas. Em 1848 foi recolhida a esta capelinha, uma imagem de São Miguel que de 1819 até aquela data estava na Igreja Matriz. Em virtude do terror da chegada da cólera morbos, em 30/07/1855, os mesários da Irmandade do Santíssimo Sacramento mandaram construir às pressas mais catacumbas, ampliar a capela para acolher 50 pessoas e construir casas para depósito das urnas, mais para o lado da rua do passeio. O primeiro colérico foi sepultado em 09/11/1855, seguido de outros 30 até o dia 27, quando a polícia proibiu novos sepultamentos naquele lugar, pois já estava pronto o cemitério da Santa Casa, na Estrada do Fragata. Em 1870 este cemitério foi demolido e os despojos levados para o novo cemitério. Entre 1825 e 1855, ocorreram 3274 sepultamentos que podem ter ocorrido neste cemitério: 1077 aparecem como ocorrido no cemitério desta cidade, 360 nas catacumbas do cemitério desta cidade, 30 nas catacumbas do cemitério público desta cidade, 401 no cemitério público desta cidade e 8 nas catacumbas da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Padroeiro. Ainda constam 57 como nas catacumbas da Matriz, 33 nas catacumbas do cemitério da Matriz, 1307 como sendo apenas no cemitério da Matriz e 1 que parece ter sido dentro da Matriz. As nomenclaturas dos cemitérios não são esclarecedoras sobre o local exato em que se ocorreram. Dizer que foi na Matriz talvez queira dizer apenas que ocorreram geograficamente dentro da Freguesia da Matriz.
13) Cemitério dos Alemães (1855)
Por volta de 1851 e 1852 estava acantonado em Pelotas, um batalhão de artilharia de mercenários alemães. Ainda por volta de 1855, um dos soldados faleceu e o Vigário não encomendou o corpo, nem permitiu seu sepultamento no cemitério católico. O defunto foi enterrado próximo do cemitério, num campo varzeado, ao norte da cidade, a oeste da Praça Dom Antônio Záttera (antiga Praça Júlio de Castilhos), possivelmente na Avenida Bento Gonçalves (antiga Rua do Passeio Público), na quadra entre as ruas Andrade Neves e Quinze de Novembro (antigas Ruas das Flores e de São Miguel). Após sepultarem o alemão, os outros soldados se revoltaram e agrediram alguns brasileiros e escravos. Domingos Francisco dos Anjos e sua milícia, vindos do Retiro, sufocaram a revolta. Aquele campo parece ter recebido outros sepultamentos de protestantes e passou a ser conhecido por cemitério dos alemães. Parece ter sido defronte a este cemitério que foi montada a forca, na quadra da Quinze de Novembro (antiga Rua São Miguel), a uma quadra da Avenida Bento Gonçalves (antiga Rua do Passeio).
14) Cemitério da Boa Vista (1855 - ainda em funcionamento)
Embora parece ter existido um Cemitério Boa Vista em 1812, não tenha relação aparente com este que ainda segue em funcionamento nos dias de hoje. Foi devido à Cólera morbos que em 23/11/1855, João Querino Vinhas doou um terreno na Freguesia da Boa Vista, em região hoje próxima ao bairro Areal. Neste terreno deveriam ser construídas uma igreja e um cemitério para a população próxima. Foi iniciado às pressas devido a Cólera, por ordem da Comissão de Higiene da Costa, conforme atas da Câmara de Vereadores. Os moradores ficaram aterrorizados pela vizinhança mórbida e a Câmara se viu obrigada a transferir o Cemitério ainda em 1856 para o espaço conhecido por Logradouro Público, no lugar onde continua até o presente.
15) Cemitério da Santa Casa de Misericórdia (1855- ainda em funcionamento)
A Santa Casa de Misericórdia é uma Irmandade fundada por católicos, criada em Pelotas em 20/06/1847, com o objetivo de fundar um hospital para pobres. O hospital foi inaugurado em 1848 e em 23/11/1855 teria sido inaugurado o Cemitério da Irmandade, também conhecido como Cemitério da Misericórdia, ou Cemitério da Santa Casa. A polícia deu ordens em 04/06/1856 de que todos os sepultamentos passassem a ser feitos somente neste cemitério. As demais irmandades deviam pagar aluguel pelo uso de catacumbas de seus sócios. Em 1880 uma capela foi mandada construir por Zeferina Gonçalves da Cunha e foi dedicada ao Senhor do Bomfim. A capela está entre as catacumbas da Irmandade do Santíssimo e Padroeiro e as catacumbas da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. No século XX, o cemitério passou a ser conhecido como Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula. No ano de 1855 existem 48 sepultamentos de livres que parecem ser os primeiros neste novo cemitério: sendo 4 nas catacumbas do Cemitério da Misericórdia e 44 como sendo apenas no Cemitério da Misericórdia. O primeiro sepultamento de livre registrado foi o do francês João Larré em 24/11/1855. Conforme indicação de leitor deste blog (não identificado), o primeiro sepultamento teria sido do escravo BENEDICTO alguns dias antes de 24/11/1855. Para obter detalhes desse sepultamento é necessário acesso aos livros de óbitos de escravos em Pelotas que devem estar no acervo do Arquivo da Arquidiocese de Pelotas. 

Difícil é saber exatamente quantos e quais sepultamentos ocorreram em cada cemitério. Nos registros variam os nomes dos locais de acordo com o período ou o padre que lança o registro. Talvez fiquem mais claras as diferenças de uso de nomenclatura dos cemitérios observando a tabela anual de sepultamentos por cemitério em postagem publicada a seguir. Longe de serem conclusivas, estas anotações poderão servir para novas pesquisas e pesquisadores futuros. 

4 comentários:

  1. Parabéns pelo trabalho. Meu Trabalho de Conclusão de Curso em Conservação e Restauração - 2015 foi sobre: "Simbologia do Monumento aos que morreram ignorados" em nosso Cemitério. Utilizei como fontes as Atas.

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  2. Parabéns pelo seu trabalho, emoção ao ler.
    Estou buscando meus antepassados, vivendo com ternura esta busca, passa um filme na mente cada relato lido emoção total. Abraço fraterno.

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  3. ué, o escravo Benedito mudou de nome? segundo os registros oficiais ele foi o primeiro sepultamento no Cemitério do Fragata, no dia 23/11/1855.

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    1. Obrigado pela indicação sobre esse óbito, já fiz a atualização no texto. Não obtive acesso aos livros de óbitos de escravos para poder obter detalhes do falecido, mas a informação fica assim registrada para os pesquisadores interessados. Mais uma vez obrigado pela contribuição e comentário!

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